(Notícia de 2017, mas que merece ser divulgada sempre!)
A Associação Terra Indígena do Xingu (Atix) recebeu, em Nova York, o Prêmio Equatorial 2017, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), pelo trabalho pioneiro na autocertificação de um produto orgânico: o Mel dos Índios do Xingu, que envolve 100 apicultores de 39 aldeias dos povos Kawaiwete, Yudja, Kisêdjê e Ikpeng, todos eles moradores do Território Indígena do Xingu, no Mato Grosso.
Desde 2002, o Prêmio Equatorial prestigia grupos locais e comunidades indígenas de áreas rurais que desenvolveram soluções inovadoras para proteger, restaurar ou promover o manejo sustentável da natureza com o intuito de alcançar o desenvolvimento sustentável local, incluindo segurança alimentar e hídrica, empregos sustentáveis e redução de risco de desastres.
“Alguns segmentos no Brasil dizem que a floresta é um empecilho para o desenvolvimento do País, que as Terras Indígenas são improdutivas e que os povos indígenas não contribuem com a economia. Nós desmentimos isso e provamos que, sim, é possível gerar renda com a floresta em pé e que não é preciso desmatar para poder chamar de desenvolvimento”, afirmou durante a premiação, Yakari Kuikuro, presidente da associação.
QUER SABER MAIS: https://www.socioambiental.org/pt-br/noticias-socioambientais/provamos-que-e-possivel-gerar-renda-com-a-floresta-em-pe
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