Para evitar que jovens indígenas sejam recrutados para garimpos ilegais, os povos que vivem na Terra Yanomami passaram a investir na produção de chocolate. O cacau usado no doce é nativo dos municípios de Amajarí e Barcelos, em Roraima e Amazonas.
Com a produção do chocolate, feito apenas com cacau e rapadura orgânica, os Yanomamis pretendem criar um impacto econômico na região nos próximos cinco anos e, assim, mostrar aos mais jovens que existem possibilidades para geração de renda fora dos garimpos.
O produto é desenvolvido pelas comunidades indígenas Yanomami e Ye’kuana com apoio do Instituto Socioambiental (ISA) e supervisão do especialista em chocolate César de Jesus Mendes, o De Mendes.
“Este cacau diferente e natural só existe porque os índios estão protegendo a floresta e manejando ela há milhares de anos”, explica Moreno Martins, representante do ISA, em Boa Vista.
O cacau usado no “Chocolate Yanomami” pode ser ainda uma descoberta inédita.
De acordo com o especialista em chocolates, De Mendes, existem mais de 35 mil tipos de cacau no mundo, todos com características específicas de sabor, textura, quantidade de polpa e sementes. Ainda segundo Mendes, o chocolate Yanomami, “tem notas de amêndoas, que é um sabor doce, tem um cheiro bastante adocicado também. É muito saboroso, lembra nozes e frutas secas. Sensorialmente falando, ele é muito elegante e sofisticado
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