20/12/2024

Euro: R$ 6,56

Dólar: R$ 6,29

20/12/2024

Euro: R$ 6,56

Dólar: R$ 6,29

Extinção de línguas indígenas pode aniquilar saberes sobre plantas medicinais, diz estudo

Estudo da Universidade de Zurique, na Suíça, mostra que grande parte do conhecimento sobre plantas medicinais está atrelado a línguas indígenas ameaçadas

 

O estudo analisou três regiões (Amazônia, Nova Guiné e América do Norte). Nele, os pesquisadores Jordi Bascompte, do Departamento de Biologia Evolutiva e Estudos Ambientais da Universidade de Zurique e Rodrigo Cámara-Leret, especialista em biodiversidade concluíram que 75% dos usos de plantas medicinais são conhecidos em apenas uma língua.

 

No noroeste da Amazônia, o estudo avaliou 645 espécies de plantas e seus usos medicinais conforme a tradição oral de 37 línguas, e detectou que 91% desse conhecimento só existe em apenas um idioma; sua extinção implica também a morte desse saber medicinal.

 

Os pontos nos mapas indicam a distribuição de idiomas que citam plantas medicinais. As barras vermelhas mostram o percentual de conhecimento medicinal restrito a apenas um idioma.

 

 

No Brasil, escolas indígenas desempenham papel importante na preservação das línguas, assim como iniciativas de catalogação e revitalização, como ocorreu entre os Karitiana de Rondônia e os Pataxó da Bahia e Minas Gerais.

 

O projeto Ethnologue avalia que 42% das mais de 7 mil línguas existentes no mundo estejam ameaçadas de extinção. No Brasil, são 99 os idiomas que estão morrendo, sem contar aqueles que já desapareceram. Segundo o Instituto Socioambiental, das mil línguas indígenas faladas em território brasileiro antes da chegada dos portugueses, apenas 160 ainda estão vivas.

 

Bascompte e Leret alertam para o fato de que a extinção de línguas indígenas levará consigo conhecimentos tradicionais sobre plantas medicinais e isso poderá diminuir as chances de descoberta de futuros medicamentos.

 

Diversos medicamentos hoje comercializados em larga escala no mundo são elaborados a partir de plantas medicinais. Eles vão desde o ácido acetilsalicílico, conhecido popularmente como aspirina, com seu princípio ativo extraído do salgueiro (Salix alba L.) até a morfina, extraída da papoula (Papaver somniferum).

 

O estudo ainda concluiu que a perda das línguas terá maior impacto na extinção do conhecimento medicinal do que a perda da biodiversidade.

PARA LER A NOTÍCIA NA ÍNTEGRA, ACESSE MONGABAY

—–

 

Desde 1987, a Ambiental realiza viagens sustentáveis pela Natureza, sem abrir mão de conforto segurança aos viajantes.

 

Para nós, o contato com a Natureza e com as comunidades locais são uma oportunidade de diversãoautocuidado e formação de consciência socioambiental.

 

Somos parceiros de povos indígenas como os Xavante, Yanomami e Krahô em seu projeto de turismo como forma de preservação de suas culturas e conhecimentos.

 

Quer fazer uma viagem sob medida, aproveitando ao máximo seu tempo e as melhores opções de cada destino?

 

Conte com nossa experiência.

 

Fale com nossos consultores: 11 3818-4600 (Whatsapp e telefone)

Está gostando do conteudo? compartilhe!

Facebook
Twitter
LinkedIn
Telegram
WhatsApp